sexta-feira, 24 de junho de 2011

O time errado

Torcemos para o Peñarol. Sim, torcemos. Pelo bem do futebol, pelo país, pela história, mas principalmente contra estas criações midiáticas que estão transformando o futebol num espetáculo plástico. Mas torcemos de cenho franzido e de nariz tampado, pois sabíamos que o Futebol estava sendo representado pelo uruguaio errado. O time onde atuaram Diego Aguirre e Elías Figueroa nunca teria culhões para este embate (tanto que nos 180 minutos não chegou uma única vez com perigo ao gol santista), nunca seria digno da nossa torcida.

Caberá ao Nacional de Hugo de León a tarefa que o rival carbonero não teve competência para cumprir.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ponto Final.

A literatura sobre futebol é ainda bastante incipiente no Brasil, mas a cada ano aumentam os lançamentos sobre o tema. Histórias e personagens temos de sobra, muitos ainda desconhecidos do grande público, apesar do currículo invejável. Um desses exemplos é o do jogador Bebeto. Não o baiano, mas sim o Canhão da Serra, que marcou 398 gols em sua carreira (somente 3 a menos do que o homônimo baiano) e que marcou época no Gaúcho de Passo Fundo.

A história do craque e uma completa ficha com suas partidas, os clubes onde atuou e os gols que marcou podem ser encontrados no livro Bebeto, o Canhão da Serra, do jornalista Lucas Scherer, e que eu recebi de presente do meu amigo Marcus Freitas (valeu, Marcão).

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hincha carbonero, com orgulho.

Um dos bordões mais imbecis das transmissões esportiva é aquele que diz "hoje o time tal é o Brasil na Libertadores".

Sim, e daí? E eu com isso? Agora eu não posso mais escolher para que torcer? O fato de ter nascido neste país me obriga a torcer pelos times daqui? Dai-me paciência, Senhor!

Sou do tempo em que ter uma Libertadores da América era algo exclusivo, orgulho para apenas um pequeno e seleto grupo de equipes, dentre estas o Grêmio. Por que diabos eu gostaria que um Palmeiras, um São Paulo, um Vasco também tivessem este motivo de orgulho? Onde ficaria a exclusividade?

Mas o mundo dá voltas e não cessa de dar provas de quanto é injusto. A competição que era para poucos se banalizou e times de menor expressão a conquistaram. Acabou-se a exclusividade.

Mesmo assim não perdi velhos hábitos: se não é para o Grêmio ganhar, que seja qualquer um não-brasileiro, ou paraguaio, ou argentino, ou colombiano, na emergência até um mexicano, mas nunca um Flamengo, um Fluminense, um Cruzeiro, um São Caetano...

Hoje começa a ser decidida a Libertadores 2011. De um lado temos o Santos, o queridinho da mídia com seu astro cai-cai Neymar. Do outro o Peñarol, com sua história, sua camisa, sua raça e a minha torcida: além de ser o não-brasileiro da vez, representa o país com o qual eu tanto simpatizo, que gosto tanto de visitar e que tantas boas recordações me trás.

Sei que será uma tarefa árdua, mas seria muito lindo ver a sofrida torcida carbonera vibrando com esta conquista. O futebol perde muito sem o protagonismo da seleção Celeste e de seus dois grande times. Vamos, Peñarol, pelo bem do futebol
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